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A Volare, unidade de negócios da Marcopolo S.A. e fabricante de veículos leves para o transporte de passageiros, prevê alcançar, este ano, o seu melhor desempenho no mercado internacional, com a exportação de mais de 500 unidades. O resultado é fruto da estratégia implementada pela marca desde 2015 para crescimento de sua presença em alguns dos mais importantes mercados no mundo, como os países da América Latina, África, Oriente Médio
Segundo o gerente de exportação, Rodrigo Bisi, a Volare tem trabalhado em dois drivers principais que são a abertura de mercados por intermédio expansão da rede de concessionários, e a ampliação do volume de vendas em cada um dos países nos quais já atua, pela oferta de maior portfolio de produtos. “Estamos com cerca de 30 dealers na América Latina, África e Oriente Médio e pretendemos nomear novos parceiros para crescer ainda mais”, comenta Bisi.
O principal mercado de exportação é o Chile, que representa em torno de 50% do total de veículos exportados. Outros países da América Latina, como o México e o Peru, também tem importante participação. “Este ano, iniciamos a comercialização de veículos no México, por intermédio da parceria com a operação da Marcopolo naquele país, a Polomex, e já comercializamos mais de 30 unidades”, destaca Rodrigo Bisi.
No ano passado, a Volare comercializou cerca de 370 veículos no exterior, um pouco abaixo do volume de 2016, quando foram exportadas 426 unidades para 21 países, com a abertura de mercados, como Camarões, Costa do Marfim, Emirados Árabes, Guatemala, e México.
Os modelos mais exportados são o Volare Fly 10, o maior produzido pela marca e com capacidade para até 36 passageiros, o Fly 9 e Attack 9, ambos com PBT de 9 mil kg e que proporcionam diferentes configurações, tanto para turismo e fretamento, com amplo espaço e conforto, quanto para o transporte urbano, pela sua maior capacidade.
De acordo com Rodrigo Bisi, a estratégia da Volare é ampliar gradualmente a representatividade das exportações no negócio Volare. Hoje, representam, em unidades, pouco mais de 20%. “Nosso objetivo é aumentar a produção total e também as exportações para que represente cerca de 30% do total produzido anualmente”.